🇵🇹 Falta de vagas em creches continua a travar a vida de famílias em Portugal
Nesta semana, uma notícia publicada pelo Diário de Notícias voltou a destacar um problema que muitas famílias migrantes já conhecem de perto: a escassez de vagas em creches e no 1.º ano de escolaridade.
Segundo o Ministério da Educação, foram registradas mais de 100 queixas formais relacionadas a esse tema — um número que representa não apenas falhas no sistema, mas o impacto direto na vida de quem tenta recomeçar longe de casa.
🔒 Quando não há creche, não há recomeço
Para muitas mães e pais imigrantes, conseguir uma vaga em creche é o primeiro passo para poder trabalhar, estudar ou simplesmente respirar. Quando esse passo falha, todo o resto trava junto.
Não é apenas uma questão de matrícula: é de dignidade, de pertencimento e de estrutura básica para começar de novo.
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“Maternidade no Exterior é um recurso incrível, não apenas pelas informações e pelo apoio prático, mas, acima de tudo, pelo conforto que oferece.”
— Leitora no Goodreads
🗣️ Um desafio global, vivido de perto
Em um dos episódios do podcast Maternidade Fora do Brasil, conversei com Maite Furuiti, dona de uma creche familiar na Austrália. Mesmo a milhares de quilômetros de Portugal, os relatos se cruzam: mães brasileiras, longas listas de espera, dificuldades para conseguir apoio.
A conversa mostra que, mesmo em países desenvolvidos, a parentalidade migrante continua enfrentando barreiras parecidas — e que muitas mulheres estão criando soluções na base da força, da criatividade e da comunidade.
📖 E essas histórias não estão sozinhas
Relatos como o da Maite — e de tantas outras mães pelo mundo — também fazem parte do livro Parenting Unpacked, uma coleção de histórias reais sobre criar filhos longe de casa. Não é guia, nem manual. É um espaço de escuta, coragem e reconstrução.
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Quem sabe ela não vira tema de um próximo episódio?
Ter um bebê fora do Brasil pode ser uma mistura de conquista e solidão. A depressão pós-parto atinge até 1 em cada 6 mulheres — e no exterior, o risco pode ser ainda maior. Saiba reconhecer os sinais, buscar apoio e entender por que o contexto cultural importa.