Migrar foi como parir-me
Lembro-me com clareza daquele dia: eu estava passando pano na casa quando fui tomada por uma crise de choro, uma mistura de saudade, solidão e muitas outras emoções. Enquanto limpava o chão, também enxugava as lágrimas que caíam. Me recordo de uma conversa que tive com uma amiga que também vivia no exterior. Ela me disse algo que nunca esqueci: "Morar fora é onde o filho chora e a mãe não vê”. Essa foi, uma das fases mais difíceis do meu processo migratório.
Migrar, para mim, foi como um parto de mim mesma. Um verdadeiro "parir-me". Foi um processo de me despedir de quem eu era, me partir em pedaços, para então me reconstruir mais inteira. Costumo dizer que foi um dos mergulhos mais profundos que já dei em mim.
Morando fora, eu abri a “mala da vida” e precisei olhar para dentro: perceber quais "vestimentas" ainda me serviam, quais já não cabiam mais, e abrir espaço para novas peças que eu estaria pronta para experimentar e, quem sabe, escolher vestir.
Na época da migração, eu não estava em acompanhamento psicológico. E foi nesse período que percebi a importância de buscar novamente a psicoterapia. Naquele momento, eu ainda não conhecia a psicologia intercultural, um campo essencial nesse processo.
Se você que está lendo este texto está passando por momentos difíceis no exterior, procure ajuda. Busque um espaço com um profissional qualificado, alguém que possa te acolher e acompanhar nesse caminho.
Antes de migrar, eu tinha apenas uma vaga ideia dos desafios e aprendizados profundos que esse processo traria, mas não compreendia sua verdadeira dimensão.
Mel Fariña / Psicóloga Humanista e Intercultural / @psicologa.melfarina
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