✊🏾 Quando o Racismo Atinge Nossas Crianças: Um Caso Real e a Urgência de Falar Sobre Isso
O caso aconteceu no Brasil, mas a dor ecoa em qualquer canto do mundo.
Uma aluna de apenas 11 anos, da rede pública de ensino do Distrito Federal, sofreu uma sequência brutal de ataques racistas por parte de colegas da mesma escola. As ofensas violentas — focadas em seu cabelo e aparência — causaram uma crise de ansiedade tão grave que foi necessário acionar o SAMU.
Sim, estamos falando de uma criança que precisou de atendimento de emergência após ser humilhada, ameaçada e desumanizada.
🌍 Por que falar disso em um blog sobre maternidade no exterior?
Porque o racismo não tem fronteiras — e ser mãe imigrante, especialmente de uma criança racializada, é também carregar o peso de preparar os filhos para violências que não deveriam existir.
Este episódio não aconteceu fora do Brasil, mas é um alerta doloroso e necessário para todas nós.
💬 O que aconteceu?
Três alunas, entre 12 e 14 anos, passaram dias atacando verbalmente a menina de 11 anos, com expressões como:
“cabelo de bucha”, “cabelo de p1ca”, “preta nojenta”
Segundo a irmã da vítima, os ataques tinham um alvo claro: destruir a autoestima da garota.
Quando a família decidiu denunciar à direção, as agressoras intensificaram as ameaças, inclusive prometendo agressões físicas na saída da escola.
📣 E o que foi feito?
A Secretaria de Educação do DF confirmou o caso, classificou-o como gravíssimo, transferiu as alunas agressoras para outras escolas e abriu sindicância para investigar a conduta da direção escolar. A vítima foi acolhida e transferida de colégio por decisão da família.
👩🏾🦱 Como mães, o que podemos fazer?
Seja dentro ou fora do Brasil, precisamos:
Conversar com nossos filhos sobre racismo desde cedo
Empoderar suas identidades raciais e culturais com orgulho
Exigir responsabilidade institucional — escolas precisam agir e proteger
Criar redes de apoio entre mães e famílias racializadas, especialmente na diáspora
💛 Fica aqui o meu convite
Se você está criando filhos fora do Brasil, reflita:
O que seu filho ou filha precisaria ouvir hoje para se sentir forte, seguro(a) e valorizado(a)?
E o que você pode fazer para garantir que ele(a) nunca passe por algo parecido — ou, se passar, tenha em você um porto seguro e combativo?
💬 Continue Essa Conversa
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